Bate-boca entre evangélicos e travestis suspende sessão da Câmara
"Engraçado, se eles (tavestis) não tem ao que temer, porque razão ficaram enfurecidos com as vistas do processo orçamentário, agora será absurdo se uma coisa dessa for aprovada, pois o meu e o seu dinheiro suado e sofrido vai parar nas mão de pessoas não "direitas", com alegação de que vai servir para campanhas contra AIDS, isso é para o governo federal fazer, ou ONG, já basta o que o federal e o estadual desvia e ainda vai sair pra isso..."Elton nobre
A sessão desta terça-feira na Câmara Municipal de Campo Grande foi suspensa por volta das 12h30 diante de ânimos exaltados de evangélicos e travestis que acompanhavam discussão sobre pedido de concessão do título de Utilidade Público à ATMS (Associação das Travestis de Mato Grosso do Sul).
O “quebra-pau” começou quando o vereador Pastor Sérgio (PMDB) pediu vistas ao projeto, de autoria de Athayde Nery (PPS), alegando que, como presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, precisaria de mais tempo para verificar quais impactos tal proposta significaria à receita do Município. Na avaliação dele, como a associação ganharia facilidades de pleitear dinheiro público, a aprovação poderia gerar custos extras.
A estratégia para evitar a votação hoje levantou os travestis que estavam no plenário e levou o autor da proposta a ocupar a tribuna. “Isso é um absurdo, não tem impacto nenhum”, contestou Athayde.
O clima ficou ainda mais tenso quando o vereador inflamou o discurso, chamando os evangélicos de preconceituosos. Apontando o dedo para alguns representantes da Igreja Batista, sentados no plenário, Athayde atacou. “Esse tipo de manifestação dos evangélicos não é coisa de Deus é coisa do capeta. Evangélico não pode ser sinônimo de preconceito.”
Os batistas, que até então aplaudiam a manobra para adiamento da votação, ficaram revoltados. A vereadora Thaís Helena (PT), representante católica na Câmara, recorreu então ao microfone para pedir a retirada de palavras “ofensivas” dos registros da sessão.
As travestis também reagiram, chamando a vereadora de “homofóbica”. O presidente da Casa, Edil Albuquerque (PMDB), tentou acalmar os ânimos, pediu silêncio, mas antes mesmo do pedido de vistas ser votado, com nova gritaria no plenário, resolveu suspender a sessão, por conta do clima tenso.
A decisão provocou a "ira" dos travestis e simpatizantes da causa que levantaram o som do protesto, mas aos poucos foram esvaziando o prédio da Câmara, assim como os evangélicos.
Fonte: Campo Grande News
O “quebra-pau” começou quando o vereador Pastor Sérgio (PMDB) pediu vistas ao projeto, de autoria de Athayde Nery (PPS), alegando que, como presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, precisaria de mais tempo para verificar quais impactos tal proposta significaria à receita do Município. Na avaliação dele, como a associação ganharia facilidades de pleitear dinheiro público, a aprovação poderia gerar custos extras.
A estratégia para evitar a votação hoje levantou os travestis que estavam no plenário e levou o autor da proposta a ocupar a tribuna. “Isso é um absurdo, não tem impacto nenhum”, contestou Athayde.
O clima ficou ainda mais tenso quando o vereador inflamou o discurso, chamando os evangélicos de preconceituosos. Apontando o dedo para alguns representantes da Igreja Batista, sentados no plenário, Athayde atacou. “Esse tipo de manifestação dos evangélicos não é coisa de Deus é coisa do capeta. Evangélico não pode ser sinônimo de preconceito.”
Os batistas, que até então aplaudiam a manobra para adiamento da votação, ficaram revoltados. A vereadora Thaís Helena (PT), representante católica na Câmara, recorreu então ao microfone para pedir a retirada de palavras “ofensivas” dos registros da sessão.
As travestis também reagiram, chamando a vereadora de “homofóbica”. O presidente da Casa, Edil Albuquerque (PMDB), tentou acalmar os ânimos, pediu silêncio, mas antes mesmo do pedido de vistas ser votado, com nova gritaria no plenário, resolveu suspender a sessão, por conta do clima tenso.
A decisão provocou a "ira" dos travestis e simpatizantes da causa que levantaram o som do protesto, mas aos poucos foram esvaziando o prédio da Câmara, assim como os evangélicos.
Fonte: Campo Grande News
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