Polícia caça pastor evangélico estudante de direito acusado de ser da milícia Liga da Justiça

"A cidade está em caos, você está com medo, não sabe o que fazer? Chame a LIGA DA JUSTIÇA, agora cuidado que esses terminam de aterrorizar." Elton Nobre

Apontado pela polícia como sendo um dos tentáculos da milícia conhecida como Liga da Justiça, o estudante de direito e pastor Alexandre de Souza Ferreira, de 37 anos, o Broa, está sendo caçado por agentes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado e de Inquéritos Especiais (Draco/IE).

Ligado ao vereador Jerônimo Guimarães, o Jerominho, e ao irmão do parlamentar, o ex-deputado estadual Natalino Guimarães, Broa está com a prisão temporária decretada pelo juiz Alexandre Abrãao, da 1ª Vara Criminal de Bangu.

O pastor é acusado de ser um dos cinco homens responsáveis pelo seqüestro de oito pessoas, durante a invasão da milícia à Favela do Batan, em Realengo, no ano passado.

De acordo com um inquérito instaurado na 33ª DP (Realengo), das oito vítimas seqüestradas pela milícia, pelo menos quatro foram torturadas e assassinadas.

- O fato que motivou o seqüestro foi a tomada das favelas pela milícia - explicou o delegado Cláudio Ferraz, da Draco, que apura o caso em conjunto com o delegado Átila Láfere, da delegacia de Realengo.

A Draco investiga ainda a informação de que Broa foi visto, pouco depois do período eleitoral, em Campo Grande, na Zona Oeste. O local é um dos principais redutos da Liga da Justiça, que segundo a polícia é chefiada pelo ex-deputado Natalino Guimarães e pelo vereador Jerominho.

As quatro pessoas que moravam na Favela do Batan e tiveram a morte confirmada são: a dona-de-casa Alessandra Francisca da Silva, o estudante Diego de Melo Aquilino, Valdemir Gomes da Mota e Antônio Girlene de Araújo Tavares.

Fonte: Extra Online

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